Morro do Chapéu, Bahia - A já antiga espera por uma rodoviária digna em Morro do Chapéu se intensifica com a chegada das baixas temperaturas características do inverno na região, considerada uma das mais frias da Bahia. A lentidão na reforma do terminal rodoviário expõe passageiros a condições climáticas adversas, transformando a espera por transporte em um verdadeiro suplício.

A cidade, historicamente carente de um espaço adequado para embarque e desembarque, vê a situação se agravar com a proximidade do inverno. No último final de semana, a temperatura registrada foi de 16º graus junto com o inverno. A situação caótica e desumana enfrentada por aqueles que aguardavam seus ônibus circularam entre os moradores. Sem um abrigo adequado ficam à mercê do frio e da umidade.

A avenida Joel Modesto, projetada para desafogar o tráfego e, consequentemente, melhorar o acesso ao transporte, também se tornou um fator de transtorno. A obra, com um custo estimado em 25 milhões de reais e ainda sem previsão de conclusão, impede o ponto de táxi localizado na via de receber a parada de ônibus, concentrando ainda mais o fluxo de passageiros em locais improvisados e desprotegidos.

A população de Morro do Chapéu clama por celeridade na conclusão das obras, tanto da rodoviária quanto da avenida. Enquanto isso, os cidadãos continuam a pagar o preço da burocracia e da lentidão administrativa, permanecendo expostos ao tempo e sofrendo com a falta de infraestrutura básica para o transporte público. A urgência de uma solução se torna cada vez mais evidente com a intensificação do frio, tornando a espera por um ônibus uma experiência desumana.