Félix Jr. crava caminho oposto a Bruno Reis e nega pedido de cargos ao governo Jerônimo
Félix Jr. crava caminho oposto a Bruno Reis e nega pedido de cargos ao governo Jerônimo
Foto: Gabriel Lopes / Bahia Notícias Foi eterno enquanto durou, mas chegou ao fim definitivamente a presença do PDT da Bahia na base do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União). A saída da sigla do grupo de Bruno, está sendo oficializada nesta quarta-feira (30), durante evento na capital baiana, que conta com a presença do governador baiano, Jerônimo Rodrigues (PT) - novo líder político dos pedetistas.
A volta ao grupo governista foi confirmada pelo presidente estadual do PDT e deputado federal, Félix Mendonça Jr. Em entrevista à imprensa antes do começo do ato, o parlamentar afirmou que uma parte do partido, entre gestores municipais do interior, dialogaram e aprovaram a aproximação com o grupo petista. Porém, a relação não foi aprovada e não terá adesão dos vereadores de Salvador, que vão continuar marchando com o chefe do executivo municipal, conforme disse Félix Jr. élix Jr.
“Diria que existe [o diálogo]. 90% ou mais dos prefeitos querem essa aproximação com o governo. 90% dos vereadores não querem, ou 100% dos vereadores de Salvador, os do interior querem. Então, apenas Salvador é que não vai ter nenhuma adesão. Todos esses vereadores estão com o governo que a gente apoiou, que foi o governo de Bruno Reis”, indicou.
Questionado pela reportagem do Bahia Notícias, se após retornar ao grupo do Governo do Estado, o seu partido iria apresentar um “pacote administrativo” ao governador Jerônimo, Félix Mendonça negou que discutiu acerca de exigir cargos e espaços. Segundo ele, o objetivo de seus aliados é eleger três deputados federais e fazer com que a sigla cresça no estado.
“Não conversamos nada sobre isso, nada sobre espaço no governo do estado. Nosso compromisso é político eleitoral, é partidário, ou seja, a gente tem um compromisso de eleger no mínimo três deputados federais pelo PDT e o crescimento do partido em todo o estado que não tem ocorrido e que a gente quer voltar a crescer o partido”, disse. O chefe pedetista estadual cravou e oficializou que a relação com Bruno estará em caminhos opostos, tendo o prefeito um “chefe”, e o deputado novos aliados políticos.
“A relação fica em caminho opostos, ou seja, Bruno Reis tem o chefe dele e nós vamos entrar em outro grupo político”, concluiu.
Ao Bahia Notícias, o deputado já tinha anunciado que o partido não deixaria a base do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União). Apesar do rompimento com o gestor municipal, o parlamentar disse que o fim da aliança ocorreu sem atritos e explicou que o pedido de exoneração da administradora e irmã Andrea Mendonça da Secretaria do Mar ocorreu por questões políticas, sem qualquer tipo de enfrentamento.
“Andrea ocupava um cargo mais político, e, diante das conversas do PDT para ingressar na base do governo do Estado, não poderíamos deixar o prefeito numa situação politicamente desconfortável. Continuamos respeitando e admirando o trabalho de Bruno, a quem apoiamos e contribuímos para as duas vitórias eleitorais dele na Prefeitura de Salvador”, declarou Félix.
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